Como você monta o corpo da bailarina clássica? Fica um pouco em pé e mostra para mim e para o grupo o corpo da bailarina clássica. Regina – Como você pode fazer para começar a sentir o suco da bailarina clássica em você? O que chamamos de suco tem a ver com a liquidez formativa no fundo dos corpos, lembra? Você pode, neste momento, sintonizar com o corpo da bailarina clássica de que você está falando. estou vivendo tudo isso, mas são questões que não sei como fazer, como aplicar… Como construir isso para mim e para o outro? E no meu dançar também… eu não trabalho com a codificação no meu dançar… é muito fácil apegar-se em técnicas a priori… aí, no fim, fica tudo meio sem sentido, meio sem sentir mesmo… meio esvaziado também… não sei o quanto eu já saí disso. Regina: você vai montar esse corpo da bailarina enquanto fala as instruções… fazendo e falando… ações e verbos…Īluna: eu não sei o quanto eu aplico de fato tudo que a gente tem vivenciado aqui, mas tem muitas questões que me permeiam… sinto uma construção acontecendo… dou aulas no campo da dança clássica e do dançar clássico onde tem um jeito de fazer, um certo corpo, uma certa postura, passos ou algo a ser feito de um modo preciso… a minha questão é de ir amaciando isso, sair do duro, do endurecido, do já conhecido, para me tornar mais permeável… Experimentar um outro corpo e tentar me questionar… ver como o corpo pulsa dentro da estrutura do balé clássico e como eu possibilito uma outra experiência que não um estereótipo de corpo, de uma coisa já pronta, de uma forma que vem de fora. Ou como os alunos estão começando a aplicar o processo formativo.
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